"Quem não se enquadrar vai DANÇAR"
Por Sérgio Almeida
Cliente não dá trabalho. Ele exige solução, conveniências. E isso tem que ser customizado, um a um; não só os clientes corporativos, mas também pessoas. É bom encarar o cliente corporativo como pessoa. Afinal, o que está por trás dessas paredes, máquinas? Gente. Gente que busca facilidade, conveniência, gente que demanda – e compra – produtos e serviços que venham lhe facilitar a vida.
Chamo de mikromarketing (com "k"), o marketing feito no momento da verdade. É nesse momento que o cliente testa se de fato o fornecedor é sua melhor alternativa. O prazo foi cumprido? As promessas, compromissos, foram atendidos? A assistência técnica? A troca? As conveniências? Enfim, quando o cliente aciona o fornecedor, qual a performance dele? Chega?! Além de centenas de alternativas, os clientes estão cansados de promessas, propaganda mentirosa e enganosa
Cultura de foco do cliente é indelegável. Tem que ser comandada pela liderança. Tem que ser puxada de cima para baixo. Mostrando a todos – não com palavras, mas com fatos – que a pessoa mais importante na empresa hoje não é o chefe, o dono, mas sim o cliente!
O que faz a diferença, antes de tudo, é gente. Gente motivada, compromissada, preparada. Gente consciente de que o cliente é verdadeiramente o motivo de sucesso, não só dele, mas de toda a empresa. Mas de que adianta software na mão de gente que não tem a menor consciência de que todos estão ali para servir o cliente. Um faca amolada é sempre uma faca. Pode cortar uma fruta e dar de comer a alguém, ou assassinar uma pessoa. O que dá vida, destino, função, são as pessoas. Já passou o tempo de todos, definitivamente, entenderem isso. Quer revolucionar sua empresa, suas vendas? Primeiro, cuide das pessoas. O resto, ainda que importante, vem depois, só depois; nunca antes.